Entrevista de Avaliação de Competências na Administração Pública (Versão atualizada à Portaria 233/2022 de 9 de setembro)

Margarida Segurado

345.00

10 de julho 2024 26 de novembro 2024
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088ED/EAC

Description

A Entrevista de Avaliação de Competências é um método considerado obrigatório nos procedimentos concursais da Administração Publica Central e Local conforme previsto na portaria 125A/2019 de 30 de Abril, art.º 5 d).

De acordo com a portaria 83A/2009 de 22 de Janeiro que esteve na sua génese, ´A entrevista de avaliação de competências é realizada por técnicos de gestão de recursos humanos, com formação adequada para o efeito, ou por outros técnicos, desde que previamente formados para a utilização desse método´.
Deste modo desde 2009 é uma exigência para a condução deste método considerado obrigatório a realização de formação pelo que a Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) em articulação com o INA elaborou um referencial de formação do qual a Dra Margarida Segurado fez parte para a realização de formação nesta área.

A Portaria 125A/2019 de 30 de Abril reafirma a necessidade de realização de procedimentos concursais tendo por referência o «Perfil de competências» considerado o elenco de competências e dos comportamentos que estão diretamente associados ao posto de trabalho, identificados como os mais relevantes para um desempenho de qualidade com base na análise da função e do contexto profissional em que a mesma se insere; art.º 2 e) e a utilização dos métodos de seleção enquanto técnicas específicas de avaliação da adequação dos candidatos às exigências de um determinado posto de trabalho, tendo como referência um perfil de competências previamente definido; art.º 2 d).

O certificado de formação obtido após a realização com aproveitamento da ação de entrevista de avaliação de competências, confere a certificação exigida na lei para avaliação de competências aos candidatos opositores nos concursos.

Objetivos Gerais
Desenvolver competências na área da Entrevista de Avaliação de Competências, enquanto método de seleção obrigatório previsto nas Portarias 83A/2009, 125A/2019, atualizadas pela Portaria 233/2022 de 9 de setembro.
Objetivos Especificos
- Conceber guiões de suporte à entrevista de avaliação de competências.
- Conduzir a Entrevista de Avaliação de Competências.
- Analisar a informação e gerar a classificação final do entrevistado.
Programa
1. Introdução:
1.1. Conceitos gerais no âmbito da Gestão por Competências: conceito e tipificação de
competências
1.2. O modelo de competências na Administração Pública.

2. Componentes de uma competência:
2. 1. Identificação, definição e descrição de competências

3. Técnicas de avaliação de competências:
3. 1. Avaliação de competências no âmbito de aplicação dos métodos de seleção previstos nas Portaria 83A/2.

4. A Entrevista de Avaliação de Competências (EAC):
4. 1. Definição e caracterização geral da situação de entrevista.
4. 2. Modelo da entrevista.
4. 3. Objetivos e características da EAC.
4. 4. O Guião de entrevista.
4. 5. Atitudes e comportamentos facilitadores - Simulações Registo da entrevista e análise da informação.
4. 7. Grelha de avaliação e Ficha de classificação.
4. 8. Relatório.
Destinatários/as
Este curso é direcionado para profissionais que possuem papéis fundamentais na seleção e avaliação de candidatos para cargos públicos, incluindo dirigentes, chefias e coordenadores da Administração Pública, quadros superiores que tomam decisões de contratação, técnicos de Recursos Humanos responsáveis pelos processos de seleção e membros de júris de concursos públicos.
Pré-Requisitos
Este curso não apresenta pré-requisitos
Coordenador Pedagógico
Mariza Moreira
Metodologias de Formação
Todas as ações de formação abrangem métodos e técnicas de formação diversificadas, adequadas pelos formadores às características dos formandos, aos conteúdos a abordar e ao momento formativo. Recorremos sempre a metodologias adequadas aos adultos. Serão utilizadas diferentes metodologias de formação, como método expositivo; interrogativo, demonstrativo e ativo. Simultaneamente serão trabalhadas as técnicas de: debate, brainstorming e trabalhos práticos individuais. Nesse sentido, a formação é desenvolvida com uma componente essencialmente prática, tendo em conta os interesses e as motivações do formando, de modo a permitir-lhe aperfeiçoar os seus saberes e capacidades, rentabilizando-as em todas as esferas da sua vida.
Métodos de Avaliação
Enquanto componente do processo formativo, procura-se garantir um sistema formal e rigoroso de avaliação da formação.

- Avaliação das Aprendizagens que considera os seguintes momentos: diagnóstica (aferição de pré-requisitos), contínua (participação, empenho, atividades realizadas) e sumativa (exercícios e testes e/ou exames finais, se aplicável).
- Avaliação da formação, realizada com recurso a inquéritos de satisfação de formandos, de formadores e de coordenadores.
Certificação
O Certificado Profissional da INCURSO é emitido no fim da formação através do Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO), na área criada especificamente para o registo das ações de formação não inseridas no Catálogo Nacional de Qualificações, ao abrigo do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro e Portaria n.º 474/2010, de 8 de Julho, ficando associado ao Passaporte Qualifica - Registo Individual de Competências do formando.
- No final do curso os formandos que obtiverem registarem assiduidade mínima de 80% e aproveitamento têm direito a um Certificado de Formação Profissional conforme legislação em vigor.
- Os formandos sem assiduidade mínima e/ ou aproveitamento recebem uma Declaração de Frequência de Formação Profissional, na qual onde constará carga horária e módulos da formação.
Requisitos de Frequência
Requisitos de Frequência para a Formação Online: Cada formando deverá estar munido de um computador com ligação estável à internet. É recomendável para o bom funcionamento da sessão e interação entre formador e formando, deverão estar assegurados: webcam, microfone e colunas ou auscultadores. É desejável que os formandos tenham conhecimentos de sistema operativo windows na ótica de utilizador. Recomenda-se que seja feito acesso prévio à plataforma para testar os sistemas e a acessibilidade.
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